Da mente, subterfúgio; do desejo, esconderijo

Como expressar o turbilhão em meus pensamentos?

É difícil entender meus devaneios

Dentre tantos e tantos anseios

Um, em especial, me persegue no momento


Impressioná-la? Missão gratificante!

Que mais parece uma sina

Porque os olhos daquela menina

Iluminam-se de forma aterrorizante


Um par de olhos famintos

Que negociam afeto e sinceridade

Amor, carícia e bondade

E que espiam os meus de soslaio, por instinto


Em troca desse amor, oferece mais amor

À espreita de uma pitada de paixão, à gosto

Imaginando beijos de setembro a agosto

Esperando-me para ver o sol se pôr


E o sorriso dela, que alegria!

Poderia escrever infinitos versos a fio

Mas sempre há nascente antes do rio

E o sorriso eu guardo para outra poesia.


Felipe Araujo Costa

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A Cronista

Ariane Vieira Beluzzo, prazer. Paraense de 18 anos. Taurina. Amo cantar, amo música, filmes e Literatura Fantástica. Estudante de Direito na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
Ao começar uma vida nova, resolvi escrever este blog para narrar as aventuras de uma universitária e a odisseia de morar sozinha.


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